segunda-feira, 28 de junho de 2010

Saudade

Saudade é uma palavra que soa tristemente em meu coração. Passa por mim como uma brisa fria e deixa um rastro de vazio. É como se cada pessoa que deixo, tire um pedaço de mim. As lembranças, pelo contrário, me vem como um sopro quente, me enxendo de sorrisos, abraços e palavras. Sinto saudade de tanta coisa, de tanta gente. Saudade é causada pelo tempo, pela distância e por tantos outros motivos. É a vida que se passa e vai deixando para trás marcas, pessoas, lugares e momentos, inesquecíveis. Saudades da infância, das brincadeiras, dos amigos, dos segredos, da minha família. Não sei dizer com precisão se sentir saudade é bom ou ruim. Bom porque só tenho saudades de algo que um dia me fez feliz. Ruim porque aquele aperto que fica no coração não se vai tão fácil. Eu queria mesmo é poder rever tudo e todos que tenho saudade. Sentir aquela sensação boa das minhas lembranças. Poder abraçar novamente, rir e viver tudo de novo. Seria um sonho ter todos que amo bem perto de mim. Mas então aonde é que ficaria a saudade ? Não sei... Pode ser que ela não seja tão vilã quanto penso. Talvez ela afaste as pessoas para aproximá-las ainda mais...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Homenagem à diva ♥


Um amor tão grande e inexplicável. Difícil de se entender e aceitar. Amar alguém que sequer sabe de minha existência. Você me faz tão bem e, nas letras de tuas canções, vejo minha vida em fragmentos. Nesses seus olhares e sorrisos ganhou uma eterna admiradora. Te amo pelo que você é, sem me importar com o que pensam os outros à seu respeito. E te defendo com unhas e dentes se necessário for. É assim o carinho de fã, que pouca gente sabe compreender. E tenho a mais absoluta certeza de que o que eu sinto por você, permanecerá me fazendo feliz por muitos e muitos anos. Meu vício,

~Ana Carolina Souza

"Como é que eu vou poder cantar, se minha dor está envergonhada, está fora de moda, está parada pra pensar. Como é que vou contar as minhas tristezas, se elas estão tão enroladas, que eu nem mesma sei. O que foi que restou da minha vida? Onde estão as minhas mágoas? Onde é que eu estou? Será que eu vou ter que cantar as tristezas dos outros, tendo tantas que são minhas? ..."

~ Maysa

Pra que você se lembre

Eu me engano a todo instante, todo momento. Mais uma vez eu erro, e aprendo a mesma lição.Você me faz acreditar em tudo que eu não deveria. No que eu já sabia que não seria real, apenas mais uma fantasia pra minha coleção. Eu te entrego a minha confiança, toda a esperança que posso pra tentar ser otimista, mas não sei o que se passa em sua mente, e o que você quer de mim. Eu não quero mais um jogo, quero alguém pra dividir todas as minhas angústias e vitórias. Não quero perder no final, e nem me decepcionar outra vez. Quero poder acreditar que agora é diferente, sem ter medo de me machucar. Quero viver sem pensar em como vai ser. Eu só quero poder crer que vou ser amada como mereço, sem sentimentos unilaterais. Se por um acaso achar que isso não se encaixa no que procura, simplesmente me deixe agora, antes que seja difícil demais me esquecer de você.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Esta cidadezinha

Meu pai chega irritado em casa contando que meu irmão havia dito para alguns colegas dele que não gostava de Vespasiano, a cidade em que moramos à três anos. Ralhou com ele e disse que mesmo que essa fosse a sua opinião, ele não deveria sai por aí criticando as coisas. Pensei em como o meu pai poderia dizer aquilo, se era o que o meu irmão achava, e fiquei dizendo a mim mesma que concordo plenamente, também não gosto nem um pouco daqui. Essa cidade suja, parada e extremamente pequena. Tentei protestar sobre o assunto, mas meu pai me repreendeu falando que ele gostava daqui porque é de onde tira nosso sustento. De princípio permaneci irredutível e inconformada com aquela postura, mas minha conciência me obrigou a pensar melhor no assunto. Como assim, não gosto daqui ? E os amigos que fiz neste lugar e que hoje me são essenciais? E as risadas que eu dei, as preciosas lágrimas que derramei ? As lições que aprendi, tudo pelo que passei ? Só então percebi o quanto tenho sido mal-agradecida durante todos os anos em que vivi aqui. Eu conheci pessoas, e pude ver quantas ainda se lembrariam de mim depois que eu estivesse longe. Aprendi o valor da família experimentando a saudade. Me emocionei com cada reencontro de sorrisos e despedidas de lágrimas.
Quanta coisa nova eu vivi, por quantas mudanças eu passei ! Como posso dizer que não gosto daqui? Seria realmente ridículo da minha parte insistir neste erro.
Hey Vespa, tenho que dar o braço a torcer. Você continua sendo um buraco mas, acho que aprendi a gostar de você. Afinal, agora este é o cenário onde se passa a minha história.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu crio armadilhas e depois não consigo me libertar. As saídas estão todas trancadas e eu sei que quem fez isso fui eu. É tanta expectitativa e vontade me tirando o ar. Toda possibilidade de ser feliz me sufoca até que eu não possa mais. Eu só quero ser completa. Talvez você possa me completar.


Tee dedico B' que elogiou meu blog, super obrigada ! *-*

Água e Sal

Se eu fosse contar quantas vezes chorei, demoraria um bom tempo. As vezes por raiva, medo, tristeza, dor, frustração, até mesmo alegria. As lágrimas me ajudam a por pra fora toda a mágoa que guardo erroneamente, fazem com que as emoções se afugentem em letras e versos. Apesar de querer estar sempre feliz e em paz, nem sempre é isso que acontece. A tristeza parece me perseguir e querer um espaço em mim. O gosto salgado que molha meu rosto é por vezes um refúgio de todos os problemas. Se eu fosse apenas uma criança, minha mãe secaria todo amargor com um beijo. Mas eu infelizmente cresci, e as lágrimas agora são o resultado de dores muito mais difíceis de cicatrizar. A solução que encontro é fazer de tudo pra dizer pra infelicidade que ela não tem razão na minha vida e que eu sou muito mais forte que ela. Meu caminho sou eu quem trilho e nenhum sentimento vai me dizer como viver.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Música do mês

Vou postar sempre músicas legais pra vocês conferirem, ok ?

Lenine - Paciência
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida não para)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Parando pra pensar

Na aula de violão enquanto eu tocava 10 minutos da diva Ana Carolina, minha professora fazia uma cara pensativa. Quando eu terminei ela me disse que era interessante como a música tinha um sentido profundo, e que o que ela contava, acontecia na vida de cada um de nós, sempre. Depois ela deu continuidade na aula. E eu fui embora pensando muito no que ela havia me falado. O refrão diz assim: Lá fora, seu silêncio me devora/ Algo diz pra eu ir embora/Não entendo os teus sinais/Mas fica com você/A desculpa pra inventar/Quando resolver ligar/ Posso não te querer mais/ Fiquei pensando em como isso acontecia mesmo na vida da gente. Numa mania incansável de dar o troco, pagar na mesma moeda...Por exemplo, como na música, ligar pro namorado e ele não atender, depois querer fazer o mesmo e quando ele liga, não atende.Nessa, ficam os dois um dando o troco no outro, perdendo tempo e se desgastando por uma coisa tão banal. E isso não acontece só com namorados. As vezes com a família e amigos. Nos deixamos levar pelo orgulho sem pensar que isso pode levar a mágoas incuráveis. Eu perdi amigos assim. Uma mais recente, e foi justamente por esse motivo. A velha história de fazer o que fez comigo.Mesmo que se tenha motivos, não leva a nada.A gente se esquece de que a pessoa pode cansar. Toda mágoa que se carrega no peito é prejudicial e essa é uma forma de alimentá-la.Esquecer é a melhor saída. Não custa ceder de vez em quando.Admitir que se está errado, mesmo que não esteja; fingir de vez em quando que concorda. Se fizermos assim muitos laços serão impedidos de se romper.Como diziam os sábios, o rancor é o veneno que tomamos todos os dias esperando que o outro morra. E não vale a pena investir em algo tão infantil. Ser um pouco mais flexível não faz mal a ninguém. Que tal tentar?

domingo, 6 de junho de 2010

Ilusões

Abro minha caixa de e-mails e sou atingida por uma daquelas correntes: ''Mande para 20 pessoas e ficará com quem você ama no dia tal, caso contrário terá muito azar no amor''. Com um sorriso irônico nos lábios penso que mais azar no amor do que eu já tenho, seria praticamente impossível. Num misto de preguiça e descrença, fecho a mensagem imaginando como seria bom se fosse fácil assim. Mas a facilidade nos atrai. Quem é que não gostaria que nada fosse difícil e complicado? Eu não sou diferente. A facilidade me atraiu. A oportunidade de jogar meus problemas pra baixo do tapete era perfeita; e a possibilidade de que aquilo poderia realmente acontecer, foi me consumindo.
Chega o fatídico dia e eu levando toda aquela fantasia longe demais. Eu sempre vou ao fundo do poço pra cair, enfim, na real. A ansiedade me dava um motivo pra permanecer em pé. Minha esperança, apesar de arranhada por outras ocasiões, agora se fazia intacta e eu, totalmente alheia e atenta. Ouvir minha conciência me interrogando era angustiante. Depois de muito esperar, nada. Incrível como o óbvio me surpreendeu, e o que era evidente me magoou. Mas isso é totalmente compreensível, se tratando de um alguém que se agarra em cada ilusão e sobrevive de migalhas.
Eu consegui quebrar meu coração de novo. E ele sequer estava inteiro. Ainda não havia se recuperado dos outros tombos.
Depois da culpa correr de mão em mão, assumo que ela é minha, só minha. Por finjir que acreditava naquilo, por tentar me enganar com meras ilusões, possibilidades e esperas.
E já que a culpa é toda minha, coloco ela em quem eu quiser. E eu escolho colocá-la na corrente, que eu não quis enviar.

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