domingo, 27 de janeiro de 2013





''Essa canção não é a mais bonita mas é sua.
Melhor que duas que não são..."


Valsa Binária - A Mais Bonita.



Tem pessoas que são incríveis. Tem outras que são um bando de colagens de pessoas incríveis e alguns restinhos de ser. Não entendo, juro por Deus que não. É muito melhor ser um gritinho no mundo, mas um gritinho único e especial, do que um berro estrondoso com um discurso copiado de alguém.

Tenta ser você. As pessoas vão gostar muito mais, viu? E se não gostarem, pelo menos no fim do dia sua cabeça vai estar tranquila.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Você é como uma música do Jack Johnson, gostosa de ouvir. Do tipo que dá paz e uma vontade imensa de fechar os olhos pra mergulhar na melodia. Uma felicidade daquelas mais simples, o sabor de um chá de camomila num dia frio. As felicidades mais simples são as melhores. Estar com você é como ter música e fones de ouvido numa viagem que seria chata. Tudo se transforma de acordo com a batida. Apenas ficar do seu lado me aquieta. Me sinto em casa. Na minha cama com um cobertor quentinho, lendo um gibi, pra ser mais precisa. E eu não busquei isso, apenas senti que era assim. Ter você comigo é como estar sentada de frente pro mar. Engraçado, você sempre me lembra o mar. Deve ser a ligação de bem-estar que você e o mar me trazem. Seus olhos tem ondas imensas, que eu gosto de ver até onde vão. Somos duas crianças maravilhadas por achar alguém tão parecido. E parece que eu já te esperava há tempos! Mas não é nada sério, não existe pretensão. Essa é a melhor parte. Nossos planos são altos mas nossas expectativas não alcançam um banquinho. Se você estivesse do meu lado pro resto da vida até que ia ser bem bom. Mas se não der, sei lá né... A gente se vê por aí.

domingo, 20 de janeiro de 2013

E assim, sem aviso nenhum, tudo que era complicado demais pra minha pobre cabeça ficou claro. O enigma se abriu como uma flor de um amarelo vivo. Desde sempre as coisas tem sido vagas no quesito sentimentos. Nunca tive certeza de nada, nadinha. Ás vezes duvidava se era eu mesma, refletida naquele espelho embaçado. Ora uma cara abatida, ora uma esperançosa, pra logo se abater de novo. Era dolorido, achar que sentia e depois sair pegando os pedaços. Meus, ou dos outros. Doía e demorava pra sarar. E como demorava...
Paranoica que sou, já estava procurando soluções pra um problema inexistente. Mas agora eu vi, dessa brecha que se abriu no estio, como é bonito o que tem do outro lado. Não há erro, nem problema, não há defeito de fabricação. Era só questão de tempo, paciência.
Agora soa tão fácil que parece até brincadeira de roda. Eu me senti segura, feliz, completa pela primeira vez.  Sem lágrimas, sem implorar, sem ferir. Não mudei de ideia, não olhei torto, não desisti. Meu coração dançou a valsa, olhei surpresa, aprendi os passos e agora já sei de cor.
Me concede a honra de ser meu par?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013




Foi tudo tão de repente. Nem deu tempo de perceber que me sentiria assim sem você.



Meu sonho é que meus filhos aproveitem a infância...

como eu aproveitei.
Tive a sorte, o presente divino, de ter primos mais novos na família. Isso alongou minha infância ao máximo.
Quantas tardes de sol e quantos banhos de chuva! Futebol de arrancar a tampa do dedo mindinho e vôlei de pontos infinitos. A alegria sublime de armar a piscina quadrada no quintal com dois dedos de água dentro. As invenções, as histórias, as descobertas.
Fiz música pra uma joaninha, caí de bicicleta, skate, patins e muro alto. Recebi e dei apelidos sem ter noção do que viria a ser bullyng. Usei a imaginação sem dó, piedade ou moderação. Fui chefe de um clubinho! Meu orgulho infantil! E fui escoteira também, a experiência que fez quem eu sou. Que me mostrou a natureza e os animais. Me deu as lembranças mais bonitas.
Eu fui criança, plenamente. Pé no chão, navio pirata de papelão, bananas de pijamas. Acompanhei o ritmo dos meus primos mais novos. Enquanto todas as outras meninas arrumavam namoradinhos, eu juntava dinheiro pra descolar uma beyblade menos destruída que a minha.
Ganhei brinquedo de dia das crianças até os 15.
E, olha, não há sensação melhor do que a de olhar pra trás e ver que nunca quis crescer logo. Sempre achei que ser criança é a coisa mais legal e certa a se fazer quando se é criança. Viver cada fase em seu devido tempo é essencial. E ser um pouco criança em todas elas também.
Eu sou. Não recuso uma amarelinha, um pipa, um esconde-esconde. Acho que minha infância esqueceu de passar.
Assim que é bom. O mundo seria um lugar bem mais bacana se todos tivessem dentro de si a beleza da criança que foi um dia.

Não gostou do meu texto? Tô fazendo careta pra você! :P

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Vi um dia ensolarado em você.

É, foi isso que vi. Não sei ver tempo nas pessoas, mas curiosamente, em você eu vejo. Só de imaginar posso sentir o cheiro da grama verdinha e ouvir as asas dos pássaros batendo. A brisa fresca e a maciez de um sorriso. Será que eu tô maluca? Em meio a todo esse vazio, essa alegria de lembrar algo que não existiu. Acho tão bonito e ao mesmo tempo tão desconexo. Não quero deixar de sentir esse sol que você tem, não quero estragar tudo. Mas tem coisas - a maioria delas - que estão fora do meu alcance. Talvez você seja um quadro bonito na parede de outro alguém. E eu aqui, sonhando com a sua paisagem. Fantasiando sensações de algo que vi sem ser vista. Fotografei furtivamente a imagem com os olhos e agora posso sentir, ouvir e me aquecer com essa luz. Será que um dia eu consigo questionar se você vê algo, sol, nuvem carregada, em mim? Ou só vou ficar te olhando pela janela, na ponta dos pés, procurando parecer irrelevante? Não sei como é que os outros que passam podem ignorar as suas cores. Sou só eu quem as vê? Acho que eu tô maluca.
Às vezes olho pra mim e vejo um amontoado de pedaços. A junção de toda a maravilha e tranqueira que já se passou comigo. Você pode até me dizer que o resultado é bacana. Mas sei lá, não boto fé.

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