terça-feira, 29 de março de 2011


Não dá pra descrever. Muito menos sintetizar em poucas palavras. Por isso vou me limitar a dizer que te desejar toda a felicidade do mundo ainda não é o suficiente. Só peço que Deus te abençoe sempre; que te dê muitos anos de vida. E que você nunca fique longe demais de mim. Eu te amo muito.

Feliz aniversário !
Não sei por que é tão difícil aceitar que vocês não são mais os mesmos. Acho que é porque estou ficando velha e, consequentemente, nostálgica demais. Fico lembrando o tempo em que vocês me escutavam e gostavam das minhas histórias. Quando faziam com que eu me sentisse importante. Eu sempre fui muito criança, e sei que continuarei assim. Não me importava em brincar de coisas que já não eram propriamente da minha idade. Vocês cresceram rápido. E falo isso com tamanha tristeza, que parece até que são meus filhos. É que eu queria que vocês fizessem como eu; que tivessem uma infância duradoura como a minha. Mas agora os interesses mudaram. Eu não sou mais uma referência. E isso ás vezes me soa tão estranho que fico fazendo estes devaneios presos ao passado. Bom, voltando ao presente, e pensando no futuro; só rogo a Deus que vocês escolham os caminhos certos da vida, e não caiam nas armadilhas que uma falsa maturidade acaba criando. E que vocês sejam muito felizes, pois foi com vocês que vivi os melhores anos da minha vida.

Post dedicado aos meus primos: João Pedro, Vinícius, Jéssica e Rafaela.

sexta-feira, 18 de março de 2011

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''Não é porque eu sei que ela não virá que eu não veja a porta já se abrindo
E que eu não queira tê-la, mesmo que não tenha a mínima lógica nesse raciocínio
Não é que eu esteja procurando no infinito a sorte
Para andar comigo
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal visível
Não é por isso que eu não possa estar feliz,
sorrindo e cantando
Não é por isso que ela não possa estar feliz,
sorrindo e cantando
Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou
O problema é que eu te amo... '' ♪
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Meu mundo ficaria completo (Com Você) - Cássia Eller
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Estava passando por um momento em que nada me agradava. Tudo que se movia me irritava, e, confesso, até o que era imóvel. Perdi a conta de quantos mandei ir pro inferno. De quantas vezes chorei de raiva e tristeza. Qualquer coisa me tirava do sério. Meu próprio perfume me enjoava. Doce demais, me doía a cabeça. Meus amigos estavam ficando chatos demais. Minha família então, nem se fala. Eu gostava mesmo era da minha dor. E só sabia me lamentar, berrar com quem não tinha culpa. Maltratar quem não merecia. ''Mas ah, que se dane também.''
Foi aí que eu precebi que havia algo errado. Essa tpm sem fim me incomodou. Sou uma pessoa difícil, mas isso havia passado do ponto aceitável do mau-humor. Eu fiquei amarga demais.
O problema não era o meu perfume doce demais. Nem os meus amigos chatos, muito menos a minha família. A peça que não se encaixava era eu. Que sem perceber estava reclamando de tudo e dizendo que morrer poderia ser bom. Eu sei que sempre fui meio grossa, nervosinha e cheia de manias. Mas isso não me dá o direito de maltratar ninguém, muito menos a mim.
Agora eu acho que finalmente aprendi, que a minha felicidade não está em nenhum lugar que não seja em mim mesma. Sou eu quem a faz. Eu que devo correr atrás dela. Se eu quiser que o meu mundo seja agradável, primeiro eu tenho que ser.

quinta-feira, 17 de março de 2011


E aqui vai um sábio provérbio árabe :
"O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".

Momento cultural : Egito

O que é a maldição do faraó ?

O Egito tem mesmo um mudo inteiro em si a ser descoberto. Não há quem nunca tenha ouvido falar de suas monumentais pirâmides de Gizé, afinal, elas são uma das sete maravilhas. Mas ele ainda esconde muitos segredos e acho que é isso o que mais me encanta em toda a sua história. Destes segredos, o que mais se comenta é a antiga lenda da maldição do faraó. Isso surgiu de vários fatos e coincidências que geraram o mito. Em 1923, um árqueologo inglês chamado Howard Carter descobriu a tumba do faraó Tutankamon, em uma de suas escavações. Seis anos depois, 22 exploradores da equipe que estavam com ele na descoberta, haviam morrido. Isso foi um prato cheio para o jornalista Arthur Merton reascender a antiga lenda egípcia sobre a má sorte que afetava quem ousasse perturbar as múmias: a maldição do faraó. É claro que há quem diga haver explicações científicas para tantas mortes. Segundo o egiptólogo Antonio Brancaglion, da Universidade de São Paulo, a hipótese mais aceita é a de que houve uma contaminação por fungos, devido ao local estar fechado por três milênios. Porém, em 1969, um dos únicos sobreviventes da expedição deu uma entrevista a uma TV inglesa dizendo não acreditar na tal maldição. Ao sair do estúdio, ele sofreu um sério acidente de carro que o deixou entre a vida e a morte. E aí, quem mais vai querer duvidar ?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mais uma paixão...

Matanza !

"Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor..."



Novidade por aqui, taí pra quem quiser ouvir :

sábado, 12 de março de 2011

Não eu não quero nada, não peço nada.
A única coisa que desejo é que você nunca se esqueça de que eu estarei aqui.
Quando todos a sua volta desaparecerem, é só você olhar bem que eu ainda vou estar.
Pra te proteger, te dar conselhos, te fazer companhia, te oferecer um ombro, um braço, até o corpo inteiro, quando você precisar.
Eu sempre estarei por perto mesmo quando longe. Te amando no meu silêncio.
Eu só irei pedir uma coisa em troca : Nunca fique longe de mim.
Que só com a sua presença eu posso ser uma pessoa realizada.
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Todo sentimento precisa de um passado pra existir
O amor não
Ele cria como por encanto um passado que nos cerca
Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio
Com alguém que há pouco era quase um estranho
Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica.
Benjamim Constant
'' Te amarei mil vidas se preciso for
Mas em apenas uma,
.................. me dê a mão...''

Mil Vidas - Valéria Costa

quinta-feira, 10 de março de 2011

E se eu quiser correr atrás de você até cansar ?
E se eu resolver gritar pro mundo o meu amor ?
E se eu sair bradando a minha loucura, meu desconcerto ?
Se eu quiser, se eu resolver, se eu sair, vai ser porque eu senti que isso me faria bem.
Nada do que eu fizer será pra agradar alguém.
O que vocês irão achar pouco importa.
Talvez digam mil coisas à meu respeito.
Eu não ligo porque sei que o meu único motivo de agir assim é a vontade de ser quem eu sou de verdade.
De viver e ser feliz.
Passeando pelos blogs das minhas amigas, parei em um texto da Danny em que o título era esse : Não exatamente o príncipe.
Eu pensei ser uma baita coincidência ela falando sobre príncipes, sendo que eu havia postado sobre isso.
Aí eu parei pra ler. Li, reli, li outra vez.
E só então pude perceber que o texto dela me caía melhor que o meu.
Serviam pra mim muito mais as palavras dela do que as minhas próprias.
Talvez eu não me encaixe na minha própria frase : '' Toda garota sonha ''.
Você conhece aquela música da Ana Carolina : '' É hora da virada '' ? Pois é...
Eu gosto mesmo é de histórias que fogem ao convencional.
Afinal, eu sou toda fora dos padrões. E detesto os mesmos.
Como terminou brilhantemente minha amiga:
''Sim, meninas não ''normais'' também podem ter um final feliz...Mas com a sua princesa encantada.''

;)

http://dannyeseusdias.blogspot.com/2011/03/nao-exatamente-o-principe.html

quarta-feira, 9 de março de 2011

De mais ninguém

Marisa Monte
Se ela me deixou a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem...

É meu troféu, é o que restou
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.

Se ela me deixou a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem...

É o meu lençol, é o cobertor
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia,
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.
...
Eu não desisti de tentar ser feliz. Só cansei de lutar contra tudo o que eu sinto e trago aqui.
Percebi o quão errado é estar fisicamente em um lugar, mas com o coração voando bem longe.
É melhor estar e permanecer sozinha, até que isso diminua; pois sei que não passará como uma brisa leve de outono. Mas a dor ameniza aos poucos, eu sei que sim.
..
..

''O prazer do amor é amar e sentirmo-nos mais felizes pela paixão que sentimos do que pela que inspiramos''.
(François La Rochefoucauld)

domingo, 6 de março de 2011

Every girl's dream

..
Toda garota sonha em encontrar seu príncipe encantado. Mesmo que algumas saiam por aí dizendo que isso é ridículo, elas guardam em seus corações um íntimo desejo de encontrá-lo.
Toda garota sonha.
Um alguém que a segure pela cintura. Que fale sobre tudo o que ela gosta.
Que diga como ela é linda, que mande mensagens falando de amor.
Que dê atenção, que escute e queira protegê-la.
Que mande flores e cartas.
Que goste do que ela é.
Que seja compreensivo e paciente.
Que não apenas sinta, mas demonstre.
Eu encontrei esse alguém, mesmo sem querer encontrar.
É angustiante ver suas palavras carregadas de piedade.
Perdi a conta de quantas vezes me perguntei porque precisa o amor ser tão injusto, desigual, unilateral e às vezes tão amargo.
Eu detesto sofrer, fazer sofrer e principalmente ver sofrendo quem eu faria de tudo para ver feliz.
Sinto a sua dor, e ela reflete em mim mais do que você possa imaginar.
É triste ter amizade de quem se quer amor, e amor de quem se espera amizade.
É desesperador chorar repetidas e incontáveis vezes com todos à sua volta lhe dizendo o quão tola você é.
E tola sei que sou, por odiar tanto essa sua pena; por sofrer em demasia ao te ver triste e mesmo assim, ainda assim, te amar.

A vida é mesmo um carnaval

Começa cheia de expectativas, preparativos, ansiedade.
Cada um escolhe uma fantasia, uma máscara pra se esconder, ou só pra ser alguém diferente do que realmente é.
Alguns corajosos saem as ruas de cara limpa, só pra curtir, e seja o que Deus quiser !
E tanta alegria, verdadeira ou fingida, sai por aí arrastando a tudo e a todos, até os que não querem dela participar.
Mas também há desgosto, conflito, erros, acidentes; tudo muito bem disfarçado na impecável propaganda carnavalesca. Nada pode sair do contexto; porém pelas frestas que escapam dá pra saber que nem tudo são flores, serpentinas e confetes.
Aos poucos muitos cansam, outros dizem que ainda há gás pra muito, ou pelo menos tentam parecer que são fortes o suficiente.
Alguns ficam pela janela olhando o movimento, amaldiçoando tanta festa, ou desejando intimamente estar ali no meio. Uns poderiam, outros não querem.
O princípio fundamental é passar impressões durante toda a folia. De que é feliz, de que detesta tudo isso, de que samba bem, de que está ali só de passagem.
No fim, já esgotados de tanta agitação, alguns procuram ver o que está atrás de cada fantansia. Procuram uma brecha no outro pra ver o que há além. A máscara de alguns cai, outras estão por um fio de cair. O que importa é manter a pose, até o último segundo.
Na quarta-feira de cinzas tudo se encerra. Agora não há mais como se esconder ou fugir. Risos e choros vão ficando pra trás, restam apenas na lembrança.
Você pode discordar, desacreditar. Mas pra mim, a vida toda é como um carnaval. E é você quem escolhe qual fantasia usar, e se vai usar. É você quem sabe se vai se juntar a multidão ou se verá tudo no conforto de um sofá, frente a tela fria de uma televisão.
Descobri com tristeza e insatisfação que o brilho de pessoas que outrora admirei era apenas o reflexo do brilho de outras; e talvez nem essas irradiavam um brilho próprio. Não fiz alarde, só me calei diante da farsa. Vou fingir não ver que as pessoas ainda insistem ser outras; ainda querem mostrar o que não tem, enaltecer o que não é seu por direito. Só pra provarem que são boas o suficiente, só para estar na moda, dentro dos padrões, mesmo dizendo o contrário, mesmo fazendo papel de idiota. Só pra ter status.
Que fiquem lamentavelmente repetindo o que nunca será seu.

sábado, 5 de março de 2011

Numa gaveta velha e cheia de mofo. Foi lá que eu guardei meu ser, ou pelo menos boa parte dele. Tive que apertar pra caber, mas coube. No fim das contas deixei nela meus medos mas também a minha coragem. Deixei minhas vontades, esperanças, palavras; meus gritos, minha apatia, a solidão e a saudade. Misturei o que era bom e ruim. Trancafiei a mais de sete chaves. O porquê eu ainda não sei dizer. Só sei que agora estou aqui, nem forte, nem frágil. Cantando versos que não fazem mais sentido. Superficialmente caminhando a passos largos atrás das tais chaves que trancam a gaveta mofada que guarda toda uma vida.

Momento pare e reflita

O renascer dos belos sentimentos uma vez satisfeitas as necessidades básicas.¹

.Esta pungente história se passou no meio de uma selva, nas areias de um deserto, num velho navio abandonado e sem rumo, em qualquer lugar em que há dificuldades de alimentação e o homem começa a sentir a antropo ou qualquer outra fagia a lhe espicaçar o estômago.
Pois, sozinho e sem se alimentar há vários dias, o homem vinha caminhando no vasto areal (ou selva, ou etc...), seguido apenas de seu fiel cachorro. Lá para as tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima enunciado, a fome bateu-lhe às portas da barriga: ''pan, pan, pan, ó de casa!''. Já batera antes, mas o homem tinha fingido que não ouvia. Naquele momento, porém, não resistiu mais e atendeu à fome. Matou o cachorrinho, única coisa comível num raio de quilômetros. Matou-o, assou-o num fogo improvisado e comeu-o todo, todo, com uma fome canina (perdão). Quando tinha acabado de comer o animal, sentou-se, plenamente satisfeito. E foi então que olhou em torno e começou a chorar: ''Ai, ai, ai'' - soluçou - ''pobre do Luluzinho! Como ele adoraria roer esses ossos! ''.

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MORAL: Quando eu tiver uma casa bem confortável, escreverei um trabalho de sociologia.

...

(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. p,68.)

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(1) ''Para se exercer as virtudes do espírito é necessário um mínimo de conforto material.'' (Santo Agostinho)

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