quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Você me surgiu do nada.
E, que covardia, foi logo me dando um conto de fadas
E eu, mesmo sabendo da inexistência deles.
Depositei todas as minhas esperanças.
Assim, de bandeja.
E eu fui me deixando enganar, me permitindo sonhar.
Com poucas ilusões
Um bem-estar profundo, o maior amor do mundo,
Foi assim que eu senti.
Mas quando o encanto foi acabando
Me roubaram o que nunca tinha sido meu.
E ainda me esfregou na cara
O quanto eu havia sido ingênua, e burra.
No ápice da minha raiva,
Saí gritando pra que você ouvisse
O quanto era cruel tudo isso,
E como a minha mágoa era grande.
Você, sequer me deu ouvidos.
Com todo o meu ódio acumulado
E com toda a estupidez que possuo
Te desejei a infelicidade eterna
E não só desejei, como disse
Em alto e bom som
Pra que todo mundo ouvisse
E visse o quanto eu sentia
E agora esta culpa, este arrependimento me consumindo
De esquecer o poder que as palavras podem ter
Não, elas não te afetaram
Mas vivo até hoje a infelicidade que desejei pra você.

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