Desculpa se fico franca demais com papel e caneta em punho. É que ao escrever, todas as minhas verdades se libertam, e nenhumas delas usa meio-termo. Através das palavras, posso expulsar todos os meus medos e expor minhas vontades. Nas linhas, minhas falhas não me importam e me livro de toda mágoa. Todo sentimento, explícito ou guardado bem no fundo, toma forma em letras. Não tenho a menor pretensão de que saia perfeito. Eu gosto dos meus textos, desalinhados, incorretos e sem nexo. Talvez seja a minha mania de imperfeição. Escrever, escrever, escrever, nem que no final eu ache que ficou muito sem graça.



'' E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado... ''
(Mário Quintana)