segunda-feira, 15 de julho de 2013
Eu e o João
João-de-barro, que tem esse jeito manso, leve e poético, também é ciumento possessivo. Sufoca com carinho e quer que o seu bem fique sempre no ninho, quietinho.
Quando se ama, a tendência é agir como ele, e guardar num coração de barro a sete chaves a pessoa amada. Mas é necessário conter o ímpeto para que algo tão valioso não venha a morrer sem ar.
Expliquei ao meu amigo, volátil apaixonado, que não é assim que se faz.
Sei que parece clichê, mas veja só, tem gente que ainda não conseguiu captar.
Deixar um amor livre (ainda) é a melhor maneira de fazer com que ele queira ficar.
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