sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


Eu sei que tenho essa coisa repetitiva de ficar te comparando com o mar. Mas é que ele sempre foi o que tiver de mais próximo da felicidade pura e genuína. Eu sentava na frente dele, olhava bem pro horizonte; até me sentir insignificante e absorvia toda aquela vibração contagiante. Era inundada de felicidade sem mais porquê.
Eu não sabia que era capaz de ver o mar em uma pessoa desta forma. Já comparei outras pessoas com certas características dele mas nenhuma era parecida em sua totalidade.
Olhando nos seus olhos eu posso ver o horizonte e me sentir insignificante e gigantesca ao mesmo tempo. Dormindo nos teus braços eu tenho o acolhimento do sol. Acordar e ter você ali, do meu lado, é a minha maresia. E eu conto aflita os dias pra voltar pras ruas com cheiro de sal. Pra colocar outra vez os pés na areia. Me deixar levar pelas ondas. Eu não vejo a hora de experimentar a viagem e me mudar de vez pro litoral. Num pra sempre convicto e de fato sem fim.
Sabe de uma coisa? Você não é só o mar, é a praia inteira. É o vendedor dos meus camarões. É o guarda sol. É a água gelada, o calor escaldante. É a solução da minha doença física. É o conforto da minha bagunça psíquica. Você é casas com portão de alumínio, biquíni, rosto queimado. Minha segurança, meu relaxo, a beleza estampada no meu rosto. Você é o dia de praia mais ensolarado de toda a minha vida. E nem que caia uma tempestade na minha festa -nem assim!- vou querer arredar o pé da sua beira.

Um comentário:

  1. E eu sei que ficarei emocionada todas as milhares de vezes que ler...
    Você me faz sentir capaz de tornar possível qualquer coisa, que tenho realmente a força de um oceano e a paz das ondas tranquilas que ninam os grãos de areia a noite inteira nesse balançar sem fim...
    Você é o continente , meu porto seguro, minha vida, meu amor.

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