terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Confissões de insônia

Eu não gosto da noite.
Eu sonho muito mais nesses instantes em que o céu está escuro.
Eu faço muito mais planos impossíveis,
Que me machucam depois.
Eu não gosto de não poder ver as nuvens.
Não que eu não goste das estrelas,
Mas as acho misteriosas demais, seguras demais.
Não que eu não admire segurança, mas acho que você entendeu.
Eu não gosto da falta de claridade.
Apesar da lua, tão bela e repetidamente instável.
Não me sinto a vontade com os sons noturnos.
Tenho medo de cada sopro frio destas horas.
E por fim não gosto da madrugada.
Que me ilude sem a mínima pena,
E me deixa sentir o gosto de cada desejo mais intímo,
Só pra dizer ao amanhecer do dia,
Que tudo não passou de um sonho.

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