domingo, 3 de julho de 2011

Havia uma estação. Havia também a incerteza do trem que por ali passaria.
Se passaria...
Havia a cidade de destino do possível trem.
Se ele passasse...
Eu até que esperei muito por ele. Rondei incansável noite adentro.
Não achei mais que o nada porém, ainda assim, a esperança. Disseram que ela é a última que morre, mas se a gente perde a força, que mais ela pode fazer ?
Eu só cansei de esperar.
Mesmo aos pedaços peguei o caminho da contramão.
Aquela sua indiferença, disfarçada de aceno, me bastou.
E cá estou.
Tentando imaginar que nem sei direito quem és.
Vai ser melhor assim.
E não há de ser nada demais.
Seguir só.
Procurar outro rumo, outra estação.
Pra fugir e fingir que eu nem sinto mais nada.

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